Criança recebe diagnóstico de doença rara pelo ChatGPT após passar por 17 médicos

A mãe do menino levou ele em vários especialistas diferentes, mas nenhum conseguiu dar o diagnóstico correto

0
45

Alex, de apenas nove anos, sentia dores crônicas e para descobrir o que era, passou por 17 médicos ao longo de três anos. De acordo com informações do site Today, Courtney, a mãe do menino disse que se ele não tomasse analgésicos todos os dias, teria colapsos “gigantescos”. No entanto, o que ninguém esperava é que após tantas idas ao médico, o que realmente diagnosticaria uma doença rara na criança seria o ChatGPT.

Na época em que Alex começou a sentir dor, tudo mudou. O menino passou a ter mudanças, principalmente na personalidade, e passou a ficar mal-humorado, além de ter acessos de raiva e mastigar coisas. Ele também começou a arrastar o pé esquerdo enquanto andava, e passou a se queixar de fortes dores de cabeça.

A mãe do menino achou então que o que poderia estar causando os sintomas seria um problema dentário, por isso, levou o filho ao dentista, que disse que ele estava com bruxismo e prescreveu uso da placa oclusal para dormir. Mesmo assim, os sintomas continuaram aparecendo. Depois de um tempo, Courtney percebeu que o filho não estava crescendo.

Tudo isso aconteceu durante a pandemia do Covid-19, por isso um pediatra procurado pela mãe afirmou que a pandemia estava afetando o desenvolvimento da criança. Depois disso, Alex ainda passou por neurologista, otorrino, entre outros especialistas, mesmo assim, nenhum deles conseguiu dar um diagnostico correto. Estressada com a situação, a mãe decidiu recorrer ao ChatGPT. De acordo com um estudo, a ferramenta está correta em até 72%  das vezes em diagnósticos médicos.

No ChatGPT, a mãe colocou todos os sintomas do filho e os dados de exames e ressonâncias magnéticas que ele realizou ao longo de todos os anos de busca do diagnóstico. Depois disso, a ferramenta sugeriu um diagnóstico: síndrome da medula ancorada. Essa síndrome faz com que a medula vertebral se fixe de forma anormal ao canal, o que acaba dificultando o fluxo sanguíneo à medida que a criança cresce.

Alex tem a forma mais leve da doença, por isso foi mais difícil de diagnosticar, então passou despercebido pelos médicos. Após receber o diagnóstico, ele passou por uma cirurgia para corrigir a medula e agora está se recuperando muito bem.

Advertisement