{"id":1362,"date":"2024-08-20T17:13:24","date_gmt":"2024-08-20T20:13:24","guid":{"rendered":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/?p=1362"},"modified":"2024-08-20T17:13:26","modified_gmt":"2024-08-20T20:13:26","slug":"madrasta-na-rede-de-criacao-como-ela-pode-ser-uma-aliada-na-vida-do-seu-filho","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/madrasta-na-rede-de-criacao-como-ela-pode-ser-uma-aliada-na-vida-do-seu-filho\/","title":{"rendered":"Madrasta na rede de cria\u00e7\u00e3o? Como ela pode ser uma aliada na vida do seu filho"},"content":{"rendered":"\n

80 mil div\u00f3rcios foram registrados no ano de 2021, segundo a Ag\u00eancia Brasil. O n\u00famero \u00e9 recorde desde 2007, e at\u00e9 maio de 2022 j\u00e1 haviam sido computadas 17 mil separa\u00e7\u00f5es. Isso significa que as fam\u00edlias, hoje em dia, apresentam cada vez mais a presen\u00e7a de madrastas e padrastos<\/strong>. De acordo com o dicion\u00e1rio moderno Michaelis, a defini\u00e7\u00e3o de madrasta \u00e9, al\u00e9m de \u201cmulher casada em rela\u00e7\u00e3o aos filhos que seu marido teve de casamentos anteriores\u201d, \u201cmulher m\u00e1, incapaz de revelar gestos de ternura\u201d. Contudo, a palavra madrasta vem do latim matrastam, que faz alus\u00e3o a mater, \u201cm\u00e3e\u201d no mesmo idioma. Mesmo que fam\u00edlias contendo madrastas estejam se tornando mais comuns, esse estere\u00f3tipo ainda est\u00e1 longe de ser mudado. Desde as hist\u00f3rias antigas at\u00e9 algumas atuais perpetuam a imagem da madrasta vaidosa, invejosa e cruel sem motivo algum tentando ao m\u00e1ximo \u201cse livrar\u201d da enteada.<\/p>\n\n\n\n

Mesmo com tantos est\u00edmulos para que as madrastas sejam as vil\u00e3s da trama, elas deixam claro o quanto querem (e precisam) que essa vis\u00e3o mude: \u201cIsso \u00e9 um desservi\u00e7o, j\u00e1 que ficamos com essas imagens desses filmes que as\u00a0crian\u00e7as\u00a0assistem repetidas vezes, que n\u00e3o correspondem e talvez nunca tenham correspondido \u00e0 realidade. \u00c9 uma romantiza\u00e7\u00e3o negativa, j\u00e1 que entra na cabe\u00e7a das crian\u00e7as que a madrasta \u00e9 algo ruim\u201d, diz a jornalista Lia Bock. J\u00e1 Mariana Camardelli, educadora parental, entende que n\u00e3o h\u00e1 necessidade de criar rivalidade: \u201cN\u00e3o vivemos mais em uma sociedade que n\u00e3o aceita o div\u00f3rcio. Ele pode acontecer e isso n\u00e3o leva necessariamente ao aparecimento de uma figura de rivalidade, de guerra.\u00a0Podemos coexistir, e a crian\u00e7a ganha mais figuras de afeto e cuidado ao redor dela<\/strong>\u201c.<\/p>\n\n\n\n

Deixando de lado a imagem das madrastas criada internacionalmente, elas s\u00e3o uma figura relativamente nova no cen\u00e1rio brasileiro: \u201c\u00c9 importante lembrar que, antigamente, ela era realmente a figura que aparecia no lugar da\u00a0m\u00e3e que faleceu, para ser respons\u00e1vel pelas crian\u00e7as e pela casa. [\u2026] A regulariza\u00e7\u00e3o do div\u00f3rcio \u00e9 muito recente, com a data de 1977 aqui no Brasil. E sabemos que muitos casamentos eram desfeitos antes dessa legisla\u00e7\u00e3o entrar em vigor. Com o \u2018casados at\u00e9 que a morte os separe\u2019 tamb\u00e9m ficou a cren\u00e7a de que a primeira esposa que \u00e9 a oficial e que novos relacionamentos, uni\u00f5es ou casamentos n\u00e3o eram leg\u00edtimos [\u2026] Com a legisla\u00e7\u00e3o de guarda compartilhada como o padr\u00e3o, cada vez mais as madrastas s\u00e3o figuras presentes e que compartilham da cria\u00e7\u00e3o dos enteados junto com o pai ou m\u00e3e\u201d, explicou Danielle Madrigrano, arquiteta.<\/p>\n\n\n\n

A primeira forma de garantir que o relacionamento seja o melhor poss\u00edvel desde o primeiro momento \u00e9 respeitar o tempo da crian\u00e7a. A psicanalista Silvia Lobo, ressaltou: \u201cH\u00e1 uma delicadeza nesse momento que exige que aquela que se aproxima o fa\u00e7a sem pressa. A precipita\u00e7\u00e3o causa estragos e afastamento. A aproxima\u00e7\u00e3o respeitosa n\u00e3o assusta e abre espa\u00e7o com maior facilidade\u201d. Al\u00e9m disso, Vanessa Abdo, doutora em psicologia, lembra que a adulta da rela\u00e7\u00e3o \u00e9 a madrasta: \u201cEla precisa se comportar como uma pessoa adulta. A crian\u00e7a n\u00e3o tem tanto repert\u00f3rio para lidar com situa\u00e7\u00f5es dif\u00edceis, mas n\u00f3s adultos temos que ter. De acordo com Carl Jung: \u2018O contr\u00e1rio do amor \u00e9 o poder\u2019. Se cada um souber qual \u00e9 o seu papel e o lugar que cada um ocupa naquela din\u00e2mica\u00a0familiar, o poder acaba em segundo plano, ele n\u00e3o \u00e9 necess\u00e1rio\u201d.<\/p>\n\n\n

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\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n

Encanto \u00e0 primeira vista<\/h2>\n\n\n\n

O primeiro encontro \u00e9 importante para o relacionamento que est\u00e1 sendo formado, mas mais do que isso, a forma que aquele momento vai sucedendo na rotina tamb\u00e9m. Para Mariana Camardelli, criadora da conta @somos.madrastas no Instagram em que fala sobre o papel da madrasta nas fam\u00edlias, o encontro com os enteados seguiu de forma natural: \u201cQuando decidimos que ficar\u00edamos juntos, meu companheiro me apresentou como namorada e levamos os meninos para fazer stencil e grafitar em uma rua. Foi natural,\u00a0divertido, sem excessos e sem for\u00e7ar nada. Como toda conex\u00e3o com uma crian\u00e7a deve ser: simples, natural e sem exageros\u201d.<\/p>\n\n\n\n

J\u00e1 para Danielle Madrigrano, respons\u00e1vel pela p\u00e1gina @dilemasdemadrasta, a rela\u00e7\u00e3o se construiu no primeiro olhar: \u201cNos encontramos no shopping! Ela no colo do\u00a0pai, de costas, se virou bem na hora que eu cheguei e j\u00e1 apertou os olhos de vergonha quando me viu. N\u00e3o me lembro quais foram as palavras que ele usou para me apresentar, mas ela logo quis ir para o ch\u00e3o e me puxar para me mostrar a decora\u00e7\u00e3o de Natal do local. Eu estava com um frio na barriga t\u00e3o grande dela n\u00e3o gostar de mim, mas no primeiro segundo do nosso encontro eu j\u00e1 nem lembrava que esse sentimento tinha existido.\u00a0Foi um momento t\u00e3o bonito que parecia que a gente j\u00e1 se conhecia h\u00e1 muito tempo<\/strong>\u201c. O encontro de Lia com a enteada n\u00e3o foi planejado: \u201cEu estava na casa do meu marido, que na \u00e9poca era meu namorado, e ela j\u00e1 estava dormindo. Ela acordou e foi para a sala quando est\u00e1vamos comendo\u201d. Mesmo com o primeiro contato sendo uma surpresa, a rela\u00e7\u00e3o das duas cresceu da melhor forma poss\u00edvel: \u201cEu lembro que a primeira vez que n\u00f3s sa\u00edmos foi para uma festa junina, e ela ficou no meu colo, dan\u00e7amos juntas, acho que ela n\u00e3o entendia muito essa coisa de ser \u2018namorada do papai\u2019. [\u2026] Foi uma rela\u00e7\u00e3o tranquila, e os questionamentos vieram com a idade\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Ao contr\u00e1rio do que \u00e9 esperado pelo estere\u00f3tipo, as tr\u00eas madrastas n\u00e3o tiveram problemas no relacionamento, sempre deixando claro o espa\u00e7o que ocupam na vida da crian\u00e7a: \u201cN\u00e3o sei como explicar, nem se todos acreditam nisso, mas n\u00f3s ficamos conectadas desde os primeiros dias. Chegamos a ter os mesmos sonhos. Dava para ver que ela ficava muito feliz ao me ver! Era espont\u00e2neo e muito intenso\u201d, contou Danielle. J\u00e1 Mariana deixou claro que nunca passou de onde n\u00e3o devia: \u201cDesde o come\u00e7o busquei o meu espa\u00e7o e o meu papel como madrasta<\/strong>. Nunca tentei sobrepor meu papel ao de ningu\u00e9m. Sempre criei meu lugar com eles, com confian\u00e7a e sendo a parte adulta da rela\u00e7\u00e3o, sempre natural e entendendo a responsabilidade da\u00a0parentalidade\u00a0da madrasta\u201d.<\/p>\n\n\n\n

O que \u00e9 ser madrasta?<\/h2>\n\n\n\n

Segundo as advogadas Bianca Lemos e D\u00e9bora Ghelman, especialistas em Direito de Fam\u00edlia e Sucess\u00f5es, n\u00e3o existe nada nos dispositivos legais brasileiros que consiga definir diretamente a figura da madrasta, apenas que ela \u00e9 aquela que possui uma uni\u00e3o est\u00e1vel (tendo ou n\u00e3o registro), ou \u00e9 casada com algu\u00e9m que tenha\u00a0filhos: \u201cApesar de n\u00e3o haver nenhuma previs\u00e3o legal sobre a figura da madrasta, propriamente dita, h\u00e1 a previs\u00e3o da parentalidade, ou filia\u00e7\u00e3o socioafetiva. Tanto a Constitui\u00e7\u00e3o quanto o C\u00f3digo Civil admitem este tipo de la\u00e7o familiar [\u2026] Portanto, a filia\u00e7\u00e3o socioafetiva \u00e9 quando a paternidade ou maternidade \u00e9 reconhecida judicialmente com base no afeto e cria\u00e7\u00e3o daquela crian\u00e7a ou adolescente, mesmo n\u00e3o possuindo nenhum v\u00ednculo biol\u00f3gico com ela\u201d.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSer madrasta para mim \u00e9 decidir assumir um papel de parentalidade.\u00a0\u00c9 entrar para compor um n\u00facleo familiar, cuidar, participar e estar comprometida com a cria\u00e7\u00e3o de um ser humano \u00edntegro, aut\u00f4nomo e realizado<\/strong>\u201c, disse Mariana Camardelli. Para Lia Bock, que foi\u00a0m\u00e3e\u00a0antes e depois de ser madrasta, \u00e9 tratar igual sabendo que n\u00e3o \u00e9 a mesma coisa: \u201c\u00c9 um exerc\u00edcio de amar igual aos filhos, de agir igual, mas ao mesmo tempo sabendo que \u00e9 diferente. \u00c9 saber que nunca vai ser igual, mas que voc\u00ea trabalha para que seja\u201d. J\u00e1 Danielle Madrigrano n\u00e3o escondeu que \u00e9 uma pergunta at\u00e9 mesmo dif\u00edcil de responder: \u201cSer madrasta \u00e9 descobrir um amor t\u00e3o grande que parece que n\u00e3o cabe no peito. \u00c9 deixar crescer ra\u00edzes no seu cora\u00e7\u00e3o, profundas e firmes! \u00c9 constru\u00e7\u00e3o de relacionamento que vem aos poucos, que precisa de esfor\u00e7o constante, por melhor que seja o relacionamento. \u00c9 desconstru\u00e7\u00e3o di\u00e1ria tamb\u00e9m! Por ter que lembrar que aquela crian\u00e7a n\u00e3o tem a mesma educa\u00e7\u00e3o nem cria\u00e7\u00e3o que a sua [\u2026] \u00c9 ter que desconstruir conceitos e preconceitos todos os dias sobre quest\u00f5es que voc\u00ea nem se dava conta que existiam antes de se tornar madrasta\u201d.<\/p>\n\n\n

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\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n

Conversa entre pap\u00e9is<\/h2>\n\n\n\n

Al\u00e9m disso, ser madrasta tamb\u00e9m muda a forma que a maternidade \u00e9 enxergada. Mariana foi madrasta antes de se tornar m\u00e3e, e \u201cdo dia para a noite\u201d se viu convivendo diariamente com duas crian\u00e7as, participando em cada espa\u00e7o da rotina: \u201cMinha vida mudou completamente \u2013 e apareceu uma grande solid\u00e3o por ter v\u00e1rios questionamentos e crises que ningu\u00e9m entendia<\/strong>, que eu n\u00e3o tinha com quem compartilhar\u201d. J\u00e1 Lia viveu a maternidade antes de ser madrasta, e a rela\u00e7\u00e3o com cinco crian\u00e7as, sendo tr\u00eas delas irm\u00e3s, faz com que ela seja uma mistura de m\u00e3e e madrasta. Danielle contou que sempre sonhou em ser m\u00e3e, e que quando se tornou madrasta, percebeu que materna a enteada desde sempre, com\u00a0cuidado, acolhimento e limites: \u201cDar limites tamb\u00e9m \u00e9 dar amor, porque \u00e9 um gesto de respeito com a gente e com o outro!\u201d. De acordo com as advogadas, as madrastas n\u00e3o possuem nenhum poder familiar sob o enteado ap\u00f3s o casamento ou uni\u00e3o est\u00e1vel, j\u00e1 que o mesmo reside apenas com os pais biol\u00f3gicos. Contudo, no caso de parentalidade socioafetiva, ela recebe todos os deveres e direitos de uma m\u00e3e de la\u00e7os biol\u00f3gicos. Na vis\u00e3o de Vanessa Abdo e Silvia Lobo, a linha t\u00eanue que \u201climita\u201d os cuidados da madrasta deve ser algo que faz sentido para aquele n\u00facleo familiar,\u00a0e que seja sincero, um interesse honesto pela crian\u00e7a<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Os dois pesos da moeda<\/h2>\n\n\n\n

Ser madrasta tamb\u00e9m possui desafi os e qualidades. Danielle deixa claro isso, ao explicar um dos maiores desafios que enfrenta: \u201cEntender que muita gente n\u00e3o vai entender seus sentimentos pelos seus enteados, que essa solid\u00e3o \u00e9 t\u00e3o comum quanto a culpa que as m\u00e3es carregam quando viram m\u00e3es. Madrastas tamb\u00e9m carregam culpas, dilemas e sentimentos t\u00e3o intensos quanto, mas que normalmente n\u00e3o s\u00e3o validados\u201d. Mariana tamb\u00e9m falou sobre a invisibilidade: \u201cA falta de voz.\u00a0A gente parece pisar em ovos o tempo todo. Parece que tem uma torcida na arquibancada esperando um erro para dizer \u2018Viu? Era m\u00e1!\u2019<\/strong>\u201c.<\/p>\n\n\n\n

A diplomacia encontrada no relacionamento \u201cmadrasta-enteada\u201d \u00e9 um dos desafios de Lia: \u201cTem um cuidado porque, \u00e0s vezes, eu chego em um lugar com ela e de l\u00e1 eu n\u00e3o passo, chamo o pai. Eu vou at\u00e9 certo ponto, dali para frente \u00e9 com ele\u201d. Mesmo com as dificuldades, a figura da madrasta tamb\u00e9m
passa por momentos bons: \u201cA melhor parte de ser madrasta \u00e9 quase a mesma de ser m\u00e3e: ser amada incondicionalmente pelas crian\u00e7as, com esse amor puro e sem travas\u201d, contou Danielle. J\u00e1 para Mariana, a cumplicidade entre os filhos e os enteados \u00e9 o melhor presente que poderia ter, enquanto Lia fala sobre a vantagem de ser uma pessoa \u201cde fora\u201d, que pode acompanhar a\u00a0enteada\u00a0quando os pais n\u00e3o podem, sendo um equil\u00edbrio. A presen\u00e7a da madrasta n\u00e3o muda a vida apenas da crian\u00e7a, mas da adulta tamb\u00e9m. Mesmo com tantas imagens permeando a figura da madrasta, elas s\u00e3o apenas representa\u00e7\u00f5es simb\u00f3licas, segundo Vanessa Abdo: \u201cCada fam\u00edlia vai criar v\u00ednculos espec\u00edfi cos com seus membros. Assim como n\u00e3o podemos generalizar que todos os pais e m\u00e3es s\u00e3o s\u00f3 bons, n\u00e3o podemos dizer que as madrastas s\u00e3o s\u00f3 m\u00e1s\u201d.\u00a0Criar crian\u00e7as n\u00e3o \u00e9 apenas responsabilidade dos pais, e, sim, de toda uma aldeia<\/strong>. Afinal, s\u00f3 criam enteados felizes, madrastas felizes.<\/p>\n\n\n\n

Fugindo dos contos de fadas<\/h2>\n\n\n\n

Filmes e s\u00e9ries que trazem o papel da madrasta de outra forma:<\/p>\n\n\n\n

    \n
  • This Is Us \u2013 Prime Video<\/li>\n\n\n\n
  • Juntos e Misturados \u2013 HBO Max<\/li>\n\n\n\n
  • Doze \u00e9 demais (2022) \u2013 Disney+<\/li>\n\n\n\n
  • Paternidade \u2013 Netflix<\/li>\n\n\n\n
  • Quase Irm\u00e3os \u2013 HBO Max<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n

    O que ningu\u00e9m te contou sobre ser madrasta que voc\u00ea gostaria de ter ouvido?<\/h2>\n\n\n\n

    Danielle, Mariana e Lia responderam essa pergunta:<\/p>\n\n\n\n

      \n
    • A solid\u00e3o<\/li>\n\n\n\n
    • O meu valor como madrasta<\/li>\n\n\n\n
    • A fam\u00edlia tamb\u00e9m \u00e9 minha<\/li>\n\n\n\n
    • A m\u00e3e e a av\u00f3 da crian\u00e7a tamb\u00e9m v\u00eam junto<\/li>\n\n\n\n
    • O qu\u00e3o apegada eu seria \u00e0 crian\u00e7a e ela a mim<\/li>\n\n\n\n
    • Eu sou uma refer\u00eancia tamb\u00e9m<\/li>\n\n\n\n
    • O maior desafio s\u00e3o os adultos<\/li>\n\n\n\n
    • \u00c9 mais dif\u00edcil do que eu poderia imaginar<\/li>\n<\/ul>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

      80 mil div\u00f3rcios foram registrados no ano de 2021, segundo a Ag\u00eancia Brasil. O n\u00famero \u00e9 recorde desde 2007, e at\u00e9 maio de 2022 j\u00e1 haviam sido computadas 17 mil separa\u00e7\u00f5es. Isso significa que as fam\u00edlias, hoje em dia, apresentam cada vez mais a presen\u00e7a de madrastas e padrastos. De acordo com o dicion\u00e1rio moderno […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":1363,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"nf_dc_page":"","footnotes":""},"categories":[62,1],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1362"}],"collection":[{"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1362"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1362\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1366,"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1362\/revisions\/1366"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/1363"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1362"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1362"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1362"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}