{"id":957,"date":"2021-11-19T09:30:00","date_gmt":"2021-11-19T12:30:00","guid":{"rendered":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/?p=957"},"modified":"2021-12-17T05:50:05","modified_gmt":"2021-12-17T08:50:05","slug":"menina-de-11-anos-que-so-comia-nuggets-supera-fobia-de-infancia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/babyfacemagazineonline.com.br\/menina-de-11-anos-que-so-comia-nuggets-supera-fobia-de-infancia\/","title":{"rendered":"Menina de 11 anos que s\u00f3 comia nuggets supera fobia de inf\u00e2ncia"},"content":{"rendered":"\n

Desde os 18 meses que Jessica Thompson, atualmente com 11 anos, s\u00f3 comida nuggets de frango. A raz\u00e3o? Foi conhecida em setembro, quando lhe foi diagnosticado um transtorno alimentar restritivo evitativo (TIAER), segundo o “Daily Mail<\/a>“. Depois de ter recorrido \u00e0 hipnoterapia para superar a fobia que a impedia de comer alimentos com outras texturas, cheiros ou apar\u00eancia, a crian\u00e7a j\u00e1 provou novos sabores.<\/p>\n\n\n\n

Na altura da introdu\u00e7\u00e3o alimentar, a m\u00e3e da crian\u00e7a, Julia Cain, de 49 anos, dava-lhe alimentos adequados \u00e0 idade e Jessica chegou a experimentar coisas novas. No entanto, a certa altura a crian\u00e7a come\u00e7ou a rejeitar o que lhe era dado e s\u00f3 comia nuggets de frango<\/strong> ou, esporadicamente, alimentos de cor bege, como p\u00e3o simples e batatas fritas.<\/p>\n\n\n\n

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Os h\u00e1bitos alimentares afetavam tamb\u00e9m as din\u00e2micas familiares, como o Natal, em que ano ap\u00f3s ano Jessica Thompson recusava-se a provar a comida t\u00edpica na mesa e apenas comia nuggets.<\/p>\n\n\n\n

“As pessoas diziam: ‘Ela vai superar isso’ ou ‘se n\u00e3o ceder, ela fica com fome e come o que lhe der'”, conta a m\u00e3e ao “Daily Mail”. O facto \u00e9 que Jessica recusava-se a comer fosse o que fosse, preferindo ficar com fome.<\/p>\n\n\n\n

Os m\u00e9dicos diziam apenas que Jessica Thompson era uma crian\u00e7a “exigente” ou que tinha “problemas de barriga”, segundo a m\u00e3e, e o verdadeiro diagn\u00f3stico chegou ap\u00f3s quase uma d\u00e9cada de uma alimenta\u00e7\u00e3o restritiva.\u00a0O problema foi detetado pelo hipnoterapeuta David Kilmurry, que trabalhou durante tr\u00eas semanas com Jessica Thompson para resolver os sintomas subjacentes \u00e0 doen\u00e7a, como ansiedade e indisposi\u00e7\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

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Para isso, teve de aplicar t\u00e9cnicas de relaxamento antes das refei\u00e7\u00f5es, porque aquilo que havia sido feito ao longo dos \u00faltimos anos s\u00f3 piorava a situa\u00e7\u00e3o. “Tentar fazer com que Jessica ou qualquer pessoa com ARFID [sigla em ingl\u00eas para o transtorno alimentar] coma, \u00e9 como tentar fazer um aracnof\u00f3bico segurar uma aranha”, refere o especialista.<\/p>\n\n\n\n

Jessica j\u00e1 provou 24 novos alimentos (embora n\u00e3o tenha gostado de alguns), um feito para toda a fam\u00edlia. “H\u00e1 anos que n\u00e3o com\u00edamos juntos como fam\u00edlia e agora podemos”, remata a m\u00e3e.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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